Antes de fazer sucesso, Yakuza quase foi rejeitado pela SEGA



Propostas iniciais não foram bem recebidas pela SEGA, que quase determinou o fim da série

A rica história de Kazuma Kiryu quase não existiu, de acordo com informações recentes. No início dos anos 2000, a SEGA teria rejeitado as propostas iniciais pela franquia Yakuza por supostamente não acreditar em seu apelo global.

Em entrevista ao Weekly Ochiai, Toshihiro Nagoshi declarou que havia uma grande dificuldade em encontrar projetos que alcançassem as massas. Com o tempo, essa mentalidade diluiu diversas apostas, a fim de que os estúdios atendessem aos pedidos dos executivos.

Yakuza não era vista como uma franquia para todos

Segundo o criador de Yakuza, sua série de jogos preenchia exatamente os pré-requisitos de não chegarem a “qualquer lugar e para qualquer pessoa”. Seu conceito excluiria mulheres, crianças e o público ocidental, e não teria como isso ser “aprovado”.

Mas essa mentalidade não estava levando a uma solução, e vi muitas propostas de jogos gradualmente se tornarem diluídas à medida que os produtores se curvavam para mudar as coisas da maneira como a administração os instruía.

É claro que [Yakuza] foi totalmente rejeitado. Afinal, era completamente contrário ao que mencionei anteriormente sobre atrair as massas. As crianças não seriam capaz de jogá-lo, e não era voltado para mulheres nem para o público estrangeiro.

Após ao menos três tentativas, Nagoshi conseguiu a aprovação da editora e foi capaz impulsionar a série para uma quantidade imensa de cânones e de derivados. Hoje, ele não trabalha mais com a SEGA ou com a Ryu Ga Gotoku.

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